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Existem várias formas de se viajar: Entrar em uma agência e contratar uma viagem com guia, ouvir a viagem de um amigo e fazer igual, simplesmente ir e deixar acontecer ou planejar você mesmo a sua viagem. Estas dicas são para quem  curte a fase do planejamento. Se não for o seu caso, não se preocupe, sua viagem será maravilhosa de qualquer forma. Mas  independente da sua  escolha,  dê uma lida, pode ajudar.

 

Defina o seu perfil

 



Começarei dizendo que não existe a melhor forma de se viajar e sim a que melhor combina  com o seu perfil de viajante. 

 

Assim, a primeira ação a ser feita é definir qual o seu perfil e o das pessoas que irão viajar com você.  Desde já é  importante lembrar que misturar perfis numa mesma viagem pode gerar algum tipo de problema.

 

E como fazer isto? Simples, primeiramente pense em que tipo de coisas você gosta de fazer: por exemplo, ir a bons restaurantes, do agito da vida noturna, museus, pessoas para todos os lados, natureza, conhecer cada lugar em detalhes ou o inverso, conhecer vilarejos perdidos, ficar mais tempo em um mesmo lugar sem grandes deslocamentos, viajar de carro  .......  Costumo dizer que existem três perfis básicos que podemos definir como  Cosmopolita, Natureza e uma combinação dos anteriores.

 

No primeiro você deve priorizar cidades maiores, com mais tempo nestes locais e pouco deslocamento, normalmente feitos de trem ou avião.

 

 No segundo, as grandes cidades são o ponto de partida para se cair na estrada, atrás de pequenos vilarejos, belos visuais e da natureza pouco modificada pelo homem. Nesta situação os deslocamentos podem ser de trem + alguma forma local de deslocamento. Isto porque o trem não vai te levar ao seu destino final e você vai ter que se virar com ônibus, vans, bicicleta, a pé, sei lá .....

 

No terceiro caso , você poderá colocar as grandes cidades no seu roteiro e conhecer as atrações que existam entre elas. Poderá usar avião como meio de transporte e depois procurar alternativas ir aos pontos de interesse próximos das cidades que visitar ou se deslocar de uma para outra já conhecendo o que existir pelo caminho.

 

Claro que existem vários outros perfis mais específicos, como por exemplo o dos que gostam muito de museus, ou os que tem por objetivo apenas esquiar e por aí vai. O importante é que você saiba bem qual é a sua.


Devo dizer que meu perfil é o do terceiro exemplo e que a solução adotada para os deslocamento foi a locação de carro, mas isto é assunto para outra etapa.

 

 

 

 

 

 

 

 

EXistem várias formas de se viajar: Entrar em uma agência e contratar uma viagem com guia, ouvir a viagem de um amigo e fazer igual, simplesmente ir e deixar acontecer ou planejar você mesmo a sua viagem. Estas dicas são para quem  curte a fase do planejamento. Se não for o seu caso, não se preocupe, sua viagem será maravilhosa de qualquer forma. Mas  independente da sua  escolha,  dê uma lida, pode ajudar.

 

Para onde ir?


 

A primeira coisa que as pessoas normalmente fazem quando decidem viajar e não sabem para onde ir é perguntar para alguém.

 

Este pode ser o seu primeiro erro. Quando me perguntam, normalmente digo não sei. Pode parecer má vontade, mas não. É que já viajei bastante por aí e não contraindico nenhum dos lugares que fui.
 

Por outro lado, dependendo de para quem você pergunta, pode acabar indo para um lugar que ele adorou e você vai detestar. E como no cinema. Quem nunca odiou um filme super-recomendado por alguém?

 

 Então qual o caminho? Pensar no seu perfil e qual o lugar que você mais deseja ir.

 

Se você curte museus, procure os possíveis destinos a partir desta característica, provavelmente Europa será uma boa opção. Se o objetivo da viagem é esquiar, a época do ano também passa a ser importante e existem vários países que atendem. No caso da motivação principal serem as praias, a viagem pode ser no Brasil.

 

Mas quando não existe uma motivação tão específica seu perfil é um dos três citados na etapa anterior,  a situação complica.
 

Neste caso é preciso analisar ourtro ponto, se existe um desejo de se conhecer um lugar específico. Ou seja, Qual país ou cidade que você mais gostaria de conhecer? Imagine que você nunca foi a Europa e viu uns dos filmes de Woody Allen, sobre Paris ou Roma, e se apaixonou por uma destas cidades. Pode ser um ponto de partida. Ou então viu uma reportagem da Globo sobre a Holanda e achou o máximo. Também é um bom início. Eu, por exemplo, fui para a Eslovênia por conta de um programa que tinha visto vi dois anos antes.

 

Lógico que perguntar também é válido, mas você precisa analisar e filtrar o que ouve. Um exemplo bem básico: uma pessoa pode ter adorado a França por conta da comida, queijos e vinhos e você é uma pessoa que está sempre de dieta, só bebe água e é radical nestes princípios.

 

A maioria das pessoas acaba começando por Paris, Nada contra, é uma boa opção, mais é importante lembrar que poderia ser Praga, Istambul, Oslo ou qualquer outra cidade.

 

A partir da desta decisão, e conforme seu perfil,  vem a segunda dúvida: conheci Paris, e depois? Neste ponto a situação torna-se mais complexa, pois você pode ficar em Paris por duas semanas, ou não. Entra também em jogo, se for seu caso, a “ansiedade da primeira viagem”, onde a meta passa a ser conhecer as dez principais cidades européias em vinte dias. Quando esta ansiedade bate, é difícil segurar.

 

O detalhamento do seu roteiro dependerá do tempo disponível , recursos financeiros, quantos lugares, quantos dias em cada lugar  e evidentemente do seu perfil.

Voltamos ao assunto quando falarmos na construção do seu roteiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem várias formas de se viajar: Entrar em uma agência e contratar uma viagem com guia, ouvir a viagem de um amigo e fazer igual, simplesmente ir e deixar acontecer ou planejar você mesmo a sua viagem. Estas dicas são para quem  curte a fase do planejamento. Se não for o seu caso, não se preocupe, sua viagem será maravilhosa de qualquer forma. Mas  independente da sua  escolha,  dê uma lida, pode ajudar.

 

Quando ir?

 

Em princípio este é um assunto mais fácil de lidar, mas existem alguns pontos a serem observados.

 

Se você só pode tirar férias em janeiro ou julho, por exemplo, prepare-se para enfrentar filas, lugares cheios, problemas de locomoção, dentre outros. Mas é melhor ir do que não ir e se você gosta de praias cheias, noites com muitas opções para escolher e ver gente para todos os lados, menos mal.

 

Agora, se você é um felizardo que pode escolher o mês da sua viagem, parabéns. Sua preocupação volta a ser com o seu perfil, com o tipo de programa que prefere fazer.

 

Um exemplo prático: Búzios. No verão pode ser considerado um inferno para alguns, tudo lotado, muito quente, preços altos. Para outros pode ser algo próximo ao paraíso (estes normalmente estão solteiros). Logo se você quer ir a Búzios ainda com calor para curtir as praias sem tanto tumulto, depois do carnaval ou em março podem ser uma excelente pedida.

 

Outro exemplo: Mikonos. Dizem (eu não fui no verão) que no verão se transforma em um inferno, tudo cheio, preços caros, dificuldade de locomoção entre as praias, bares e restaurantes lotados. Para quem quer paz não é a melhor opção. Fui em maio, começo de temporada. Já estava sol, cidade vazia, pude me locomover por toda a ilha de quadriciclo. Logo, mais uma vez, pense bem no que deseja antes de marcar sua viagem.


Importante: Na Europa os meses lotados são julho e agosto. Em geral fuja destes meses.


Então quais os melhores meses? Na média, de abril até junho e de setembro até novembro.

 O na média é por conta da variação de temperatura entre os vários países. A Noruega, por exemplo, pode estar com um clima frio em abril e novembro. Certas regiões montanhosas poderão ter neve e estradas interrompidas mesmo no início de maio.

 

Então, resumindo:

 

1 – Escolha para onde quer ir.

2 – Decida que tipo de clima que pegar conforme o seu destino: neve, muitas flores (começo da primavera) florestas com tonalidades incríveis (outono), mais quente (próximo ao verão ).

3 – Pesquise bem para não ter decepções, veja as temperaturas médias dos locais, quantidade de chuvas no período, se é um período de alta estação, se as atrações estarão abertas, dentre outros.

4 – Lembre-se que certos eventos ocorrem em períodos curtos. Como exemplo temos o parque Keukenhof, na Holanda, que ficará aberto em 2015 de 20/03 até 17/05 e provavelmente é bom chegar pelo meio do período, quando imagino que as flores esteja no apogeu (foi o que fiz). Deixei de ir a Holanda em um ano e só fui dois anos depois por conta deste parque e das plantações de tulipas nas áreas próximas

5 – Dependendo da época do ano algumas atrações podem estar fechadas ou com horários de visitação reduzidos. Pesquise sempre na internet os horários. Lembre-se também que muitos locais fecham na segunda.

6 – Preocupe-se com a necessidade de compra de ingressos antecipada. Em 2004, mês de maio, não consegui entrar na galeria di Uffizi, em Florença. Comprei para dois dias depois.


concluindo, acho que já deu para perceber que planejar sua viagem dá um certo trabalho em pesquisas. Logo, se você não curte, e está podendo, uma agência de viagem pode facilitar a sua vida. Desde que você não odeie excursões como eu. Ou então você pode contratar alguém para fazer o seu roteiro personalizado.

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem várias formas de se viajar: Entrar em uma agência e contratar uma viagem com guia, ouvir a viagem de um amigo e fazer igual, simplesmente ir e deixar acontecer ou planejar você mesmo a sua viagem. Estas dicas são para quem  curte a fase do planejamento. Se não for o seu caso, não se preocupe, sua viagem será maravilhosa de qualquer forma. Mas  independente da sua  escolha,  dê uma lida, pode ajudar.

 

Crie seu Roteiro


Agora que você já sabe o que gosta de fazer, já escolheu seu primeiro destino e a época do ano para o início da viagem aparecem novas questões.

 

Qual é o máximo de tempo que tenho para viajar?  Vamos supor que sejam os trinta dias de férias que a maioria de nós tem.  Eu, por exemplo,  sou partidário de ficar todo o tempo disponível.

 

Mas eu posso e quero ficar tanto tempo? Podem existir problemas pessoais que sejam impeditivos, como não ter com quem deixar os filhos, outras pessoas que dependam de você, dentre outras situações. Por outro lado, você  pode achar que ficaria cansado em uma viagem tão longa (não que eu ache). Conheço pessoas que não gostam de viajar, que com duas semanas já querem voltar e outras que acham três semanas o ideal.  Já ouvi até falar que depois de duas semanas ficam com saudades de feijão...... bem, sem problemas, é só adequar sua viagem ao tempo que desejar: é lazer não obrigação.

 

Se você nunca viajou e está inseguro, pense em duas ou três semanas, senão estiver, fique logo o máximo que puder.

 

Bem, seu primeiro destino foi escolhido e vamos supor que você tem trinta dias de férias e pretende viajar todos eles. Quanto tempo ficar em cada lugar e para onde ir depois?

 

Evidentemente não existe uma resposta conclusiva para isto, pois basicamente depende de você. Existem várias situações para que isto ocorra e seja tão personalizado. Destaco duas:

 

1 - Cada pessoa possui seus filtros pessoais, formados ao longo da vida, com influência de diversos fatores, que faz com que um mesmo lugar seja visto de forma tão diferenciada  por diferentes pessoas;

 

2 - Depende muito do quanto você já viajou e viu nas suas viagens. Por exemplo, já vi muitos castelos  nas minhas viagens e, supondo que vá em uma nova cidade, que possua quatro castelos,pesquisarei e irei apenas no que achar mais atraente ou talvez em nenhum. Quem nunca viajou poderá até ir nos quatro o que, sem dúvida, demandará mais tempo.

 

Mas vamos em frente. Vamos supor que você comece por Paris. Você pode ficar trinta dias lá, fazer viagens curtas retornando a base ou sair de carro passeando pela França. Quem sabe conhecer outras capitais da Europa, são várias as opções. Então como decidir?

 

Se esta viagem é a primeira e não sabe se haverá outras, talvez a opção de várias capitais (Paris, Londres, Madrid, Roma, por exemplo, seja válida. Mas se existe o desejo de se viajar todo ano para outros destinos? Talvez seja hora de uma previsão para os próximos anos.

 

Qual o motivo desta previsão? Simples, se você pretende conhecer o máximo de lugares possíveis e não tem tanto tempo e dinheiro disponíveis, ficar repetindo lugares não é uma boa ideia, sempre haverá  outros lugares para se ir.  Sem uma estimativa futura você pode ir para uma cidade maior e não ir a vários pontos que valem a pena por perto e depois será necessário voltar em uma outra viagem para conhecê-los.

 

Bom,  considerando-se que para quem se deu ao trabalho de ler até aqui gosta de planejar sua viagem, vamos continuar e ser práticos

 

Voltando ao ponto anterior, vamos a um exemplo: Fiquei três dias inteiros Berlim. É o bastante? Pode ser, se o objetivo for conhecer a cidade, andando sem pressa mas de 9:00 até as 19:00 h, subir na torre de TV, ver e entrar nos principais prédios históricos, tomar cerveja no fim da tarde na beira dos rios pegando sol, andar pelas principais ruas de Berlim, ir no portal, nas partes do muro que ainda estão de pé, no principal ponto de controle de acesso da época, passear no principal parque da cidade, entrei em um dos museus, ir em um subúrbio, num dos bairros característicos de Berlim e mais algumas coisas.

 

Você não se vê andando tanto em um dia? Então estipule quatro. Você quer ir pelo menos em mais dois museus? São 5 dias. Gosta de ver os shoppings e olhar lojas? São 6 dias. Quer ir para a farra todos os dias e estar as 7:00 da manhã, cheio de cerveja, discutindo filosofia com um grupo de alemães (isto sem falar alemão)? Serão....sei lá quantos dias.

 

E assim você decide ficar seis dias na cidade da sua chegada, no nosso caso Paris.

 

Então, comece a pesquisa pelos lugares próximos do primeiro destino de sua viagem. Para isto vale usar bons guias turísticos, procurar algum amigo que conheça a região que você estará, pesquisar na internet, dentre outras opções.

No final haverá centenas de informações é será preciso bom senso para se filtrar e se chegar a uma decisão final sobre onde ir. Lembre-se que as pessoas tendem a valorizar suas experiências e existem muitas que gostam de lugares que você pode não gostar.Portanto, não acredite em tudo que lê ou ouve.

 

Vamos imaginar: depois de 6 dias em Paris:  Para leste do mapa está a região de Champagne, para oeste a região de Mont Saint Michel, para o sul o Vale do Loire e para o norte rapidamente se chega na Bélgica.

 

Pesquisei e adorei o Mont Saint Michel: 1 dia para ida e volta e um para conhecer.

 

Importante:  Lembre-se de considerar só os dias úteis para montar o roteiro, o dia da ida e da volta normalmente não contam e cada deslocamento pode "gastar" meio dia.

 

Continuei pesquisando e encontrei Saint Malo e Dinan, razoavelmente próximos. Vou neste lugares também?

 

Neste ponto é que complica mesmo.

 

Eu gostaria de ir a muitos lugares mas, provavelmente, não conseguirei, por falta de tempo e dinheiro. Logo, quando eu viajo procuro os melhores lugares de cada região por onde passo. Imagine se as atrações estivessem classificadas de uma a cinco estrelas. Minha premissa seria conhecer apenas as classificadas como 4 ou 5 estrelas.

 

Vamos imaginar um exemplo caseiro. Sou um estrangeiro e acabo de chegar no Rio de Janeiro. A qual lugares eu iria, além do Rio, pela premissa acima? Eu teria pesquisado as cidades serranas: Petrópolis, Teresópolis e Friburgo e provavelmente não iria em nenhuma das três. Mas iria a Parati, passeio de escuna em Angra, Búzios, Cabo Frio........ talvez Mauá, se quisesse incluir uma serra. E no Rio? Talvez não fosse no Maracanã, na Barra da Tijuca, em museus. Dependeria das variáveis acima descritas

 

Portanto, depois de separar todos os lugares onde você deseja ir é só montar o quebra-cabeça, preparando o seu roteiro. Simples, não?

 

Reforçando e aproveitando o exemplo anterior: Se você acha que as cidades próximas ao Mont Saint Michel merecem ser conhecidas, vá. No final não deu tempo de ir para a região de Champgne. Sem problemas, fica para a próxima viagem. Afinal Paris é um lugar que merece uma nova visita.

 

Neste momento aparece um outro fator muito importante: como será feita a locomoção entre os locais escolhidos.

Se os pontos são próximos você pode ir de carro, trem ou excursão local. Se os locais desejados são mais longe, pode-se ir de trem ou de avião. Neste caso o carro pode não ser uma boa opção. Imagine dirigir 1.000 km para se chegar no segundo ponto de sua viagem.

Mas este é o assunto que comentarei na  próxima etapa: como se locomover.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem várias formas de se viajar: Entrar em uma agência e contratar uma viagem com guia, ouvir a viagem de um amigo e fazer igual, simplesmente ir e deixar acontecer ou planejar você mesmo a sua viagem. Estas dicas são para quem  curte a fase do planejamento. Se não for o seu caso, não se preocupe, sua viagem será maravilhosa de qualquer forma. Mas  independente da sua  escolha,  dê uma lida, pode ajudar.

 

Como se deslocar?

 

 Normalmente viajo de avião, no caso de grandes distâncias e de carro, para deslocamentos mais curtos durante a viagem. Nunca utilizo a opção de viajar de trem por alguns motivos ligados ao meu perfil: Viajar sempre 30 dias e com malas grandes, que atrapalhariam a logística hotel – ferroviária – hotel a cada ponto visitado. Depois, gosto de conhecer o interior dos países e seus vilarejos, onde muitas vezes não existe a opção de trem. E também pela flexibilidade que o carro traz.

 

Então, para falar apenas do que tenho experiência, limitarei meus comentários a opção de deslocamento com carro.

Considero que é a melhor forma para locomoção quando o objetivo é se conhecer as cidades maiores mas também os vilarejos e as atrações que a natureza propicia e que existam entre os pontos principais do seu roteiro. Caso não se interesse pelo que existe entre as cidades maiores do seu roteiro, não acho a utilização de carro seja uma boa ideia.

 

É importante também lembrar que a decisão de se viajar de carro altera bastante a forma do planejamento e dos lugares que se escolhe para ir. Logo, quando mais cedo decidir, melhor.

 

 Seguem algumas considerações que poderão ajudar sua decisão  sobre a adoção desta forma de locomoção.

 

Primeiro: quem for dirigir, precisa gostar. As vezes alguém ouve um amigo falar que fez uma viagem maravilhosa de carro e decide que a próxima será assim, só que quem vai dirigir é o acompanhante (que detesta, mas acaba concordando). Cuidado: você corre o risco de passar a viagem aturando o mal humor do outro e lembre-se que em uma viagem, dependendo da situação, você convive o dia todo com uma pessoa com a qual normalmente convive 4 horas.

 

Segundo: não pense em termos financeiros, este fator não pode ser importante nesta decisão.

 

Terceiro: carro não é para andar nas cidades. A maioria você conhece andando e nas maiores existem metrôs e outras formas de transporte.

 

Quarto: carro não é um meio de locomoção para se ir de um ponto para outro, direto. Tipo: fui de Madri até Paris em 20 h, só parei para comer e ir ao banheiro, dirijo bem pra caramba!! Se seu roteiro é Paris, Roma, Madri e Lisboa use outra forma de locomoção.

 

Quinto: normalmente se viaja de dia para curtir as coisas pelo caminho. Programe sempre uma boa cidade ou vilarejo para curtir a noite.

 

Sexto: se você gosta de ter todos os hotéis reservados e quer cumprir rigorosamente o roteiro planejado lembre-se que de carro é preciso muita determinação e um planejamento muito bem feito para sua viagem não ficar corrida ou se perder algo que era importante no seu roteiro. Ou perder a reserva do hotel.

 

Oitavo: andar de carro tem que fazer parte da viagem, tem que dar prazer e não parecer uma obrigação.

 

Nono: você não precisa carregar a mala para um mês de viagem do hotel para a ferroviária/aeroporto várias vezes durante a viagem.

 

Décimo: Não pense em ficar apenas nas principais estradas. Deve-se pegar as estradas menores, até mesmo por dentro de fazendas, parar em pequenas vilas, curtir as paisagens.

 

Décimo primeiro: você define o que quer ver e não apenas o que é possível da janela do trem. E pode parar quando quiser.

 

Décimo segundo: GPS é fundamental.

 

Lembre-se que a principal vantagem de se alugar um carro é a liberdade e o poder de alterar a sua rota no momento desejado. Para ver algo que você achou especial, sair mais cedo de uma cidade que você não gostou e ir para outra que você nunca ouviu falar, a qual descobriu na noite anterior, tomando cerveja com os habitantes do local. Lembre-se que com os hotéis reservados isto pode ser um problema, mas veremos esta questão nas próximas etapas.

 

Desvantagens: Pode sair mais caro para apenas duas pessoas. Engarrafamentos acontecem. Estacionamentos nem sempre são gratuitos. Não tem economia de hotel (não recomendo passar a noite viajando). Bom, devem existir outras. Sou suspeito neste ponto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem várias formas de se viajar: Entrar em uma agência e contratar uma viagem com guia, ouvir a viagem de um amigo e fazer igual, simplesmente ir e deixar acontecer ou planejar você mesmo a sua viagem. Estas dicas são para quem  curte a fase do planejamento. Se não for o seu caso, não se preocupe, sua viagem será maravilhosa de qualquer forma. Mas  independente da sua  escolha,  dê uma lida, pode ajudar.

 

                                                                          Como estimar os custos

E o dinheiro? Bem isto pode ser equacionado de várias formas.

 

1- Passagens aéreas podem ser compradas com milhas, passe a pagar até a padaria com cartão e também as suas contas

 

2 -  Se tiver que pagar em dinheiro compre bem antes pois os preços são bem menores e você já vai pagando aos poucos.

Obs: Planejar a viagem com antecedência é o segredo para diminuir os custos, tanto das passagens como dos hotéis.

 

3 – Gasto na viagem: Você pode ficar uma semana em um hotel 5 estrelas ou duas semanas em um hotel 3 estrelas ou três semanas dormindo em quartos residenciais que são alugados na maioria dos lugares.

 

Você pode comer em restaurantes caros ou nos populares. Pode também entrar em todos os museus, igrejas, castelos e demais atrações que encontrar pelo caminho, atrações normalmente pagas.

 

Concluindo, sabendo até onde é possível controlar seus custos sua viagem pode durar muito mais e o limite inferior  que poderá ser o padrão, só você pode decidir.

 

Ou seja, se a grana está curta, decida até onde dá para baixar a qualidade e fique o maior número de dias que puder. Não estou dizendo para acampar, o seu mínimo pode ser um quatro estrêlas.

 

4 – Alguns países tem custos mais baixos (Portugal, Grécia, Turquia....) e outros mais caros (países nórdicos, por exemplo). Se o dinheiro está curto, procure uma opção mais barata.


Minha regra básica é: Já que estou indo para a Europa, pagando passagem aérea, e viajar é muito bom, procuro sempre ficar todos os dias que eu consigo liberação no trabalho, normalmente 31 dias. Em relação ao dinheiro eu já começo a juntar no dia seguinte da chegada da última viagem. Se tiver que baixar um pouco o nível do hotel (o limite é 3 estrelas) para ficar mais dias, não tenho dúvidas. A maior duração da viagem é a prioridade.

 

Lembre-se, só você pode decidir até onde é possível cortar custos em prol de viagens mais longas. Mas não se iluda, um casal  gasta em média uns 200 euros por dia em uma viagem “tipo 3 estrelas”, para gastos com alimentação, hotel, ingressos e outras despesas como pequenas lembranças, gasolina e pedágio (para quem estiver de carro). Fora disto estão o custo de passagens, locação de carro e compras em geral.


Como se hospedar?


Quase obrigatório é reservar o primeiro hotel, aquele quando se vem do aeroporto cheio de malas. É o indicado, independente da sua estratégia para o restante da viagem, sempre fiz isto. Mas e depois?

Se você vai se locomover de trem ou avião provavelmente já terá comprado os bilhetes. Neste caso reservar logo é o ideal. Mas para quem sairá desta primeira cidade de carro?

 

Já adotei vários modelos que vou passar para vocês.

 

 Nas minhas primeiras viagens só reservava o primeiro, pegava o carro e caia na estrada, dormindo onde achasse conveniente. Com o tempo percebi que perdia em torno de uma hora, ou mais,  procurando um hotel e que esta “hora de Europa” era muito cara para se perder na procura de hotel.

 

Passei para um outro plano. Relacionava as cidades por onde pretendia passar e procurava três ou quatro hotéis próximos, durante o meu planejamento, em algum lugar que achasse interessante. Quando chegava, procurava ver qual tinha melhor relação custo/benefício. Mesmo assim perdia algum tempo pois nem sempre era fácil parar o carro, dentre outros problemas.

 

E hoje, por perceber que o meu planejamento e o nível de pesquisa que faço permitem cumprir o roteiro planejado, saio com todos os hotéis reservados. Fiz assim nas duas últimas viagens e não perdi nenhuma reserva. Só "encaixo" algum ponto não pesquisado na hora se for algo excepcional. Se a pesquisa foi bem feita, o excepcional com certeza foi pesquisado. Reservo com bastante antecedência, para garantir bons preços.

 

Pode parecer simples mas infelizmente não é tão simples assim. Como fazer na prática?

 

Primeiro eleja um site de reservas. Usar vários aumenta o trabalho pois é normal você reservar e depois mudar o roteiro e então precisa cancelar as reservas já feitas. Uso o Booking.com, mas a escolha é sua.

 

Observação 1: Lembre-se que da mesma forma das passagens quanto mais cedo reservar melhor. Dependendo da procura os preços aumentam.

 

Observação 2: Uma das vantagens do carro é que você pode reservar um hotel longe da parte histórica de uma cidade, principalmente quando é só uma noite. Depois de deixar as malas você pega o carro e vai para a parte da cidade que interessa e no dia seguinte já está perto da estrada. Sai bem mais barato.

 

Observação 3: Apesar do que disse no anterior, ficar perto da parte da cidade que você deseja conhecer, também é bom

 

Observação 4: como saber qual o melhor lugar para se ficar? Se você não tem referências, procure onde existe uma maior aglomeração de hotéis. Lá, com certeza, é o lugar mais turístico da cidade. Como saber onde é? Simples, no próprio Booking tem o mapa da cidade, mostrando todos os hotéis. É só observar a concentração no mapa.

 

Observação 4: Não costumo pagar antecipado, mesmo que seja mais barato

 

Observação 5: Que tipo de hotel ficar. Bem, aí é com você. Como já comentado, depende do dinheiro disponível. Se tivesse muito, para pagar hotéis 5 estrelas durante 30 dias, pagaria. Mas o "padrão Ibis" também atende.

 

O importante é que depois de um tempo você com certeza lembrará dos lugares incríveis que conheceu, mas talvez não se lembre dos hotéis que ficou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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